quarta-feira, 25 de maio de 2011





Nossos destinos 
Desde meninos dão-se as mãos 
Nossos destinos 
De pequeninos eram irmãos 
E os desatinos também tivemos que vivê-los bem juntinhos 
E os caminhos nos trouxeram pra esse lugar 
A que vamos ficar 
Amar, viver, lutar 
Até tudo acabar...

[Gilberto Gil]




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sábado, 21 de maio de 2011

Cabe o meu amor...

Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa!


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Eu quero guardar teu beijo
Na concha das mãos
Teu cheiro eu levo feito mancha na roupa
Que eu nao lavo não
Sou alvo pros teus olhos claros parecidos
Com essa estação
E adoro os efeitos sonoros de quando você sussura
Absurdos no ouvido do meu coração
Se eu corro
Eu corro demais so pra te ver meu bem
É que eu quero um socorro
Se eu corro...
Se eu corro
Eu corro demais so pra te ver meu bem
É que eu quero um socorro
Se eu corro
Eu quero guardar teu beijo
Na concha das mãos
Teu cheiro eu levo feito mancha na roupa
Que eu nao lavo não
Se eu corro
Eu corro demais so pra te ver meu bem
É que eu quero um socorro
Se eu corro...

[A Banda Mais Bonita da Cidade]

sexta-feira, 6 de maio de 2011

'Que seja escandalosamente leve,
o amanhã.'




[Jaya Magalhães]
"Está tudo planejado: se amanhã o dia for cinzento, se houver chuva ou se houver vento, se eu estiver cansado dessa antiga melancolia cinza fria sobre as coisas conhecidas pela casa a mesa posta e gasta está tudo planejado apago as luzes, no escuro e abro o gás de-fi-ni-ti-va-men-te ou então visto minhas calças vermelhas e procuro uma festa onde possa dançar rock até cair"


Caio Fernando Abreu
"A gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros." 

(CAIO F.)
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"Era isso - aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha vida opaca vida com os mesmos olhos atentos que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos"


Caio Fernando Abreu



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segunda-feira, 2 de maio de 2011





' No meio do inverno, eu finalmente aprendi
que havia dentro de mim um verão invencível '

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(Albert Camus)









' Ainda dá tempo de mudar de rumo, partir de repente, mochila nas costas, rumo aos montes desconhecidos nos quais... só o vento sabe o que se esconde. Será, será que ela vai mudar de rumo? Haverá tempo, ela diz, sabendo de algum jeito que no seu início está seu fim e que as sementes da destruição talvez dormentes agora podem ainda hoje começar a germinar malignas dentro de si. Ela foge da ação numa direção para a ação na outra, sabendo o tempo inteiro que um dia deverá enfrentar, atrás da porta de sua escolha, talvez a mulher, talvez o tigre... '

[Sylvia Plath]


' Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente) '

[Sylvia Plath]




















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“(...) sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois”

[Guimarães Rosa]